Anti-abortistas voltam a matar nos EUA

Semanas após o apelo do presidente americano, Barack Obama, ao diálogo civilizado no debate sobre o direito ao aborto, o médico George Tiller foi assassinado a tiros (31/5) no Kansas. Ele fazia abortos de gestantes em risco — nos EUA, o aborto é permitido. Um dos primeiros suspeitos foi o ativista anti-aborto Randall Terry, que tratava Tiller de “assassino em massa” — ecoando Bill O’Reilly, do canal ultraconservador Fox News, que o chamava de “Tiller the Baby Killer” (matador de bebês). As pesquisas mostram os EUA divididos sobre esse direito, embora estreita maioria o aprove. Pesquisa da CNN em maio mostrou que 7 em 10 pessoas (68%) querem que a Suprema Corte mantenha a decisão do caso Roe vs. Wade (leis contra o aborto ferem o direito à privacidade e ao uso do próprio corpo). Os movimentos sociais se queixam: Obama demora a cumprir promessas de campanha não só sobre restrições do direito ao aborto, mas ao casamento gay, à presença de homossexuais nas Forças Armadas e à entrada de pessoas com HIV nos EUA. Fonte: http://www4.ensp.fiocruz.br/radis/83/sumula.html

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