Feliz Aniversário, Erasmo, e que a morte te encontre feliz!


Erasmo Miessa Ruiz aparece aqui, nesse blogue, como o tanatologista que mistura a frieza da morte ao calor do lúdico, o temor de deixarmos essa vida com a necessidade de sermos amparados até o fim. É o cara que faz projetos incluindo seus antepassados e sua prole, que reúne a atividade da docência com a de ser pai, marido e amigo... amigo de muitos. Ele não tem um milhão, nem nas redes sociais, mas tem alguns bem autênticos, o suficiente para levar o seu féretro até à cova onde fará morada eterna.
Por falar em morada eterna, esse quase frade franciscano, hoje deu mais um passo em sua direção: um ano a menos de vida. Esperemos e desejamos que ainda tenha muito a caminhar, e quando soprar as velas do bolo de aniversário, não esqueça que todos nós que fazemos a THANATOS estamos muito felizes em sermos seus comensais.
Felicidades

Crianças Cometem Suicídio: Dor e Morte em Escola Pública (Erasmo Ruiz)


Aconteceu esta semana. Um garoto de 10 anos em São Paulo disparou um tiro contra a professora em sala de aula para logo em seguida cometer suicídio com um tiro na cabeça. A noticia, impactante pelas suas circunstâncias, parece no entanto perder fôlego rapidamente na sua capacidade em manter a superexposição. Diferente do que aconteceu na escola de Realengo no Rio de Janeiro, existe uma aparente necessidade de se virar as páginas rapidamente.

Por um fio: O liame da vida e da morte na mitologia (Dario Junior)


“Essa foi por pouco”, “por um triz”, “por um fio”, todas são expressões que encontramos corriqueiramente em nossa vida cotidiana, mas muitos falam e não percebem sobre o que estão falando. Quando falo que estou por um fio posso estar me referindo à fragilidade de um fio, mas porque falo exatamente a figura do fio? O que a faz ser tão recorrente? 

O 11 de setembro e os requintes perversos da morte como espetáculo (ERASMO RUIZ)




Passaram-se dez anos desde que naquela manhã de 11 de setembro de 2001 fomos surpreendidos pelas impactantes imagens do que foi considerado o maior atentado terrorista da história. Mais do que o desabamento do World Trade Center (WTC), reverberaram em nossas mentes as imagem dos mortos que rapidamente foram exibidos em seus aspectos biográficos.