Não é preciso morrer para experimentar a própria morte. Passamos por inúmeras situações ao longo da vida que nos aproximam da experiência existencial da morte. Alguns sábios antigos diziam que é para irmos nos acostumando com a morte definitiva. Em muitos casos, essa experiência é acompanhada de dor e sofrimento. Os pacientes com transtornos psiquiátricos passam por essas experiências, e, juntos com seus familiares, têm muitas dificuldades para superação. A ajuda profissional nesses casos é fundamental, sem perder de vista o carinho e compreensão daqueles que o acompanham. O filme Uma Mente Brilhante é um desses casos.
Carpe Diem!
Caros e Caras! Este blog incia uma nova fase. Continuaremos a falar de morte, afinal, não são muitos a falarem dela da nossa forma, de maneira franca, honesta, direta e financeiramente desinteressada. Alias, não são apenas as empresas funerárias que ganham dinheiro com ela. Muitos "tanatólogos" mercantilizam o falar sobre a morte e o morrer.
Correm boatos que tem até gente enriquecendo com isso. Mas este não é nosso objetivo. Queremos ao falar da morte que todos tenham uma existência melhor e, quem sabe, um dia possam sair dessa vida sem dor e sofrimento. Caso você queira pagar para ouvir sobre a morte e o morrer, a escolha é sua. Mas nós não queremos o seu dinheiro (ufa, você encontrou alguém que não quer!), e aqui você poderá encontrar muito da informação que precisa e olha só, de graça!
Vamos então ampliar nossos horizontes? Falando de morte, volta e meia, daremos indicações de atividades de lazer que sejam interessantes, indicaremos filmes, vinhos bons e baratos, falaremos de música, viagens com trajetos originais, muitas informações sobre qualidade de vida, tudo isso mesclado com algum humor, reflexões ou conversa fiada mesmo. Queremos nos divertir. Você também não quer?
Assim, todas as vezes que você ver um Post com a expressão "Carpe Diem", ele falará muito de vida principalmente porque vamos morrer um dia. Em tempo. Esta expressão vem desse poema de Horácio:
"sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu,
ou seja o último este, que contra a rocha extenua
o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança,
pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido
ávido o tempo: aproveita o dia de hoje [Carpe Diem],
muito pouco acredita no que virá"
Eram sábios esses romanos! Sempre aproveite o dia. Aproveite a vida!
Equipe da Thanatos
Drogas Ilícitas para uma Boa Morte (Erasmo Ruiz)
Este post não fará coro aos inúmeros que já existem pela internet num discurso conservador e ultrapassado de ser "contra as drogas" ou de identificar nelas "o inferno na Terra". As posições dicotômicas que são obsevadas no debate "Contra x a Favor" da discriminalização ocultam os muitos caminhos existentes nas interfaces. Como alguém que trabalha com tanatologia e defende a humanização dos cuidados em saúde o que inclui a humanização dos cuidados no final da vida, sinto-me no dever de trazer uma perspectiva diferente quando pensamos drogas ilícitas como possível meio para implemetnar a qualidade de vida de pacientes tidos como fora de possibilidades terapêuticas.
O Último Post: Blog Como Espaço de Memória (Thyciane Nunes*)
“Protegidas” pela tela do computador, as pessoas sentem-se instigadas a dividir com o mundo os aspectos mais íntimos de suas vivências. Até mesmo a morte, assunto constantemente evitado, tratado sempre com tanto receio, ganhou uma nova abordagem dentro das relações do universo virtual.
Morte e Pintura: Alguns Quadros de Edvard Munch (Erasmo Ruiz)
Edvard Munch (Auto Retrato Com Cigarrilha)
Todo um imenso volume de história da arte poderia ser composto a partir da temática da morte. Episódica em alguns, a morte pode ser o grande tema nas mãos de outros. Este é o caso de Edvard Munch (1863-1944), pintor norueguês.
As Mortes e "Ressurreições" de Bin Laden (Erasmo Ruiz)
Para quem intui que a morte não seja um evento restrito apenas ao momento em que ela ocorre, pode-se morrer de muitas formas. A depender então como se morre, do conjunto de circunstâncias que levam alguém a morrer, teremos inúmeras possibilidades de que o morrer seja um elemento que transcenda a pessoa que morre, produzindo miríade de elementos de ordem simbólica que sedimentarão os conteúdos da memória coletiva.
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