A Morte Abandonada nas Ruas (Erasmo Ruiz)


A morte em seu sentido absoluto é algo inevitável. Claro, podemos adia-la em muitas circunstancias, mas em algum momento teremos que paradoxalmente vivencia-la. O contexto é difícil de determinar e, de uma certa forma, só as pessoas que cometem suicídio possuem a "liberdade" de escolher hora e lugar para viver a própria morte.

O Mundo Fashion da Morte (Erasmo Ruiz)



Você já pensou com que roupa gostaria de ser enterrado? OU, quem sabe, cremado? Ora, esse tipo de pergunta ninguém faz hoje em dia, embora a roupa do morto de uma certa forma continue sendo uma coisa importante.

O Mito de Aurora e os Moribundos: Até Quando Adiar a Morte? (Dario Junior*)



Ao nascermos temos por companheira inseparável a iminência da morte. Não vivemos pensando em como ela chegará, mas, um dia, ela sempre chega; não fazendo distinção entre ricos, pobres, brancos, negros, todos vão morrer. 

O FILME "SUBSTITUTOS" E A RELAÇÃO DA HUMANIDADE COM O MORRER: COMO SALVAR A HUMANIDADE DA MORTE? (Renata Façanha*)



De acordo com a psicanálise, inexiste no inconsciente humano qualquer representação simbólica da morte. A morte permeia o inominável, o obscuro. A morte é o real nome da total impotência humana diante da grandeza do universo. No entanto, se, por um lado, a morte é irrepresentável, inaceitável ao homem em seu complexo de super-herói, por outro, caminhamos, mesmo quando ainda nem sabemos, em direção a ela – alguns a passos mais lentos, outros, em uma corrida desenfreada –.