Cuidados Paliativos em "Viver a Vida"

Daniel Castro escreveu na Folha de São Paulo o seguinte artigo, uma novidade bem vinda para quem milita na área de cuidados paliativos: Próxima novela das oito faz campanha por "boas mortes" Próxima novela das oito, "Viver a Vida" fará merchandising social dos "cuidados paliativos", nova área de hospitais de ponta que prega um fim de vida digno e com a menor dor possível para pacientes terminais. Como em outras novelas de Manoel Carlos, "Viver a Vida" terá um hospital. E quatro personagens importantes serão médicos, entre eles os de Christine Fernandes, uma oncologista, e Daniele Suzuki, clínica geral, ambas paliativistas. "Os cuidados paliativos são voltados a pacientes que já não respondem mais ao tratamento de cura. Nosso objetivo é garantir melhor qualidade de vida, tanto para esses pacientes como para seus familiares", dirá um personagem da novela, na apresentação da temática. "Nosso trabalho é para que o paciente viva de maneira ativa, até o fim. Não se trata de saber como salvar vidas, mas de como propiciar boas mortes", falará uma das médicas paliativistas. Segundo Christine Fernandes, sua personagem, Ariane, vai buscar "controlar sintomas" e "encerrar processos". "Os médicos paliativistas também cuidam da família dos pacientes. Ajudam a resolver assuntos pendentes", diz. O hospital cenográfico terá um espaço de convivência para pacientes trocarem a cama por atividades. "Trata-se de uma sala agradável, lúdica. Vemos um piano, trabalhos manuais expostos, pinturas nas paredes, móbiles. Pacientes produzindo, fazendo costura, pintura, caixas de madeira, fuxicos", diz texto de apresentação. Além de atores como doentes, haverá depoimentos de pacientes terminais reais. A atriz Christine Fernandes, 41, cuja imagem encabeça esse post, frequentou muito hospital ultimamente. É que em "Viver a Vida", próxima novela das oito, ela interpretará Ariane, uma oncologista que, após ficar viúva, vira uma médica paliativista, que atua para amenizar o sofrimento de pacientes terminais. "A morte não precisa ser, necessariamente, uma coisa triste", diz. Chistine está fazendo laboratório no Instituto Nacional de Câncer, no Rio.

Um comentário:

.......Elegia............. disse...

Muito interessante a abordagem desse tema em uma novela de hhorário nobre e de nível como as do Manoel Carlos que tem um alcançe incrível.Muito mais feliz é ter a Christine fazendo uma pesonagem da qual exige uma tamanha humanidade pra lidar com um tempo da vida onde já não há tanto a se fazer para evitar a morte.Mas se pode chegar ate a ela com uma certa dignidade.
Boa sorte pra Christine e bom trabalho aos que fazem esse trabalho na vida real todos os dias mundo a fora.
....Dirciana Carvalho