
Perigos do fumo passivo

Anti-abortistas voltam a matar nos EUA

A situação dos cuidados paliativosno Brasil, pelo Ministro da Saúde
A Revista Meaning, edição 04, n.02, trouxe como matéria de capa uma entrevista com o Exmo. Ministro da Saúde: José Gomes Temporão. Com 57 anos, médico, sanitarista, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Especialista em doenças infecciosas e tropicais, Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fio Cruz e Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o ministro abordou alguns pontos cruciais para a Política de Controle da Dor, de Administração de Medicamentos Opióides e de Cuidados Paliativos.
Foram tratadas muitas questões importantes, tais como "Quais as providências que estão sendo tomadas para que os cuidados paliativos tornem-se uma realidade no país?", ao que Sua Excia respondeu: "O SUS contempla a estruturação e o funcionamento de serviços para cuidados paliativos. E ainda há melhorias que pretendemos implementar para o aprimoramento dos serviços, seja com ações para difundir o conhecimento nessa área, seja na qualificação da assistência ou na educação continuada para os profissionais, sempre de acordo com os princípios da integralidade e da humanização. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na elaboração de diretrizes nacionais para controle da dor e cuidados paliativos, a fim de que sejam incorporados na atenção básica e especializada".
A entrevista completa pode ser acessada pelo link:
www.paliativo.org.br/pdf/entrevista_ministro_da_saude.pdf
cinema e cuidados paliativos
Programação Preliminar -Ciclo de Cinema e Reflexão
Os organizadores do II Ciclo de Cinema e Reflexão – Aprender a Viver/Aprender a Morrer divulgaram a programação preliminar. O evento, que acontecerá na Cinemateca Brasileira em São Paulo entre os dias 10 e 13de setembro, tem como organizadores a Academia Nacional de Cuidados Paliativos, o Hospital Premier, o Instituto Paliar e o Oboré Comunicação e Artes.
Confira a progração preliminar em: www.paliativo.org.br
A Gripe e a Mistanásia (Erasmo Ruiz)

Luto entre animais não humanos (Ayala Gurgel)
Pode ser mera interpretação, mas a sequência de fotos está associada a registros de luto entre animais não humanos, uma evidência que muitos especistas tentam negar.
A andorinha que estava em uma condição de voo desfavorável foi colhida por um carro. Agora ela se encontra ferida, no chão, sem possibilidades de voar e, provavelmente, sentindo dores:
A sua companheira percebe a sua condição e se aproxima com alimento, o que entre os animais é um gesto universal daquilo que, nós humanos, chamamos de afeto:
Tendo repetido algumas vezes esse mesmo gesto, ela se deparou com uma andorinha que não respondia mais aos seus estímulos. Em linguagem humana, digamos que ela ficou em estado de choque, o que fê-la produzir esforços físicos tentando mover a companheira moribunda:
Ela parece não aceitar a perda da companheira, especialmente da forma trágica como ocorreu:
A percepção da morte da companheira, contrariando toda tradição especista, provoca dores e ela "chora tristemente" a sua perda:
Finalmente, consciente de que ela não retornaria jamais, permaneceu ao lado de seu corpo com tristeza, vivenciando o seu luto:
As fotos são indicativos de que o especismo está errado. Os animais não humanos têm percepção da morte e emitem comportamentos de luto, tal como os humanos. Em alguns casos, esse luto é bastante complicado, mostrando comportamentos de fuga e esquiva bastante difícil de ser reprogramado. Acredito, portanto, que entender as formas de luto entre animais pode nos ajudar a compreender nossos próprios processos, sem precisar a recorrer aos recursos mágicos...






Nova aula de Cuidados Paliativos no You Tube
O site da ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) informa que já está com uma nova aula sobre cuidados paliativos na TVANCP sobre as sobre novas tendências em Cuidados Paliativos
A TVANCP, no You Tube (www.youtube.com/tvancp), exibe novo vídeo da UCTV, a TV oficial da Universidade da Califórnia, sobre Cuidados Paliativos. Trata-se de um vídeo de 59 minutos de duração com o Prof. Ben A. Rich, da Escola de Medicina da Universidade, que discorre sobre as tendências dos Cuidados Paliativos. O professor fala sobre as leis que têm sido aprovadas nos Estados Unidos, como The Oregon Death with Dignity, e como elas afetam a implementação de opções paliativas aos pacientes no final de suas vidas.
O vídeo foi gravado em julho de 2009 e se encontra em inglês, no entanto, no site da TVANCP existem outras matérias, inclusive em português.
O suicídio na Grécia Antiga

O relato, e até mesmo certa apologia, do suicídio ou morte voluntária é bastante comum nas narrativas gregas do passado. Elas são presentes tanto em textos literários, religiosos e filosóficos (se é quer há diferenças entre essas narrativas naquela mentalidade). O certo é que os deuses e deusas, heróis e heroínas, homens e mulheres são confrontados com a possibilidade de findar a sua existência de forma voluntária.
Jocasta, filha de Meneceu e irmã de Creonte e de Hiponome, casou-se com Laio com quem teve Édipo. Muitos anos depois, sem reconhecer o filho e sem ser reconhecida por ele, casou-se com ele, de quem teve duas filhas – Antígona e Ismene – e dois filhos – Eteoclés e Polinices. Ao tomar conhecimento do incesto Jocasta enforcou-se. (Noutra versão, ela se matou com um gládio, ao ver seus filhos Eteoclés e Polinices mortos um pelo outro em frente a uma das portas de Tebas).
Fedra, filha de Minos e de Pasifae, irmã de Ariadne e de Deucalião. Seu irmão deu-a em casamento a Teseu, então rei de Atenas, embora ele já fosse casado com uma amazona. Da união com Teseu nasceram os filhos Acamas e Demofon. Fedra apaixonou-se por Hipólito, filho de Teseu com sua primeira mulher. Hipólito, entretanto, desdenhava as mulheres e não correspondeu ao amor de sua madrasta. Fedra, receosa de que o rapaz revelasse a Teseu sua paixão por ele, caluniou-o junto ao marido acusando-o de tentar violentá-la. Teseu acreditou na infâmia e pediu a Poseidon para provocar a morte do próprio filho, que pouco tempo depois perdeu a vida arrastado pelos cavalos de seu próprio carro. Não resistindo ao remorso, Fedra enforcou-se. (Em outra versão, ela se matou antes de revelar o seu amor pelo enteado).
Antígona, filha de Édipo e de Jocasta, acompanhou seu pai na vida de errante em Tebas. Essas viagens sem destino levaram pai e filha até Colono, na Ática, onde Édipo morreu. Antígona regressou então a Tebas, juntando-se à sua irmã Ismene. Seus dois irmãos, Eteoclés e Polinices, que se achavam em campos opostos na guerra dos Sete Chefes contra Tebas, mataram-se em combate diante de uma das portas da cidade. O rei Creonte, tio de Antígona e seus irmãos, proporcionou funerais solenes a Eteocles, que morrera pelejado pela pátria, mas decretou que Polinices não poderia ser sepultado, pois lutara contra a sua cidade em companhia de estrangeiros. Antígona, entretanto, rebelou-se contra o edito de Creonte, considerando o sepultamento um dever mais forte que as leis dos homens, principalmente em se tratando de parentes, e cumpriu, embora sumariamente, os ritos fúnebres de Polinices. Creonte, encolerizado com a desobediência, condenou a sobrinha a ser encerrada viva nas catacumbas de seus antepassados. Condenada à morte em confinamento, enforca-se. Hêmon, noivo de Antígona e filho de Creonte, encontrando-a sem vida, matou-se com um gládio. Sua mãe, ouvindo a notícia do suicídio de seu filho, matou-se, também com um gládio.
Ájax, filho de Telamon, rei de Salamina, um dos grandes heróis da guerra de Tróia, participou praticamente de todos os confrontos importantes da guerra, tendo inclusive travado um combate singular com Heitor, no qual levou vantagem sobre o valente adversário. Quando Ájax ainda era criança, Heracles, que visitava Telamon enquanto preparava a primeira expedição de gregos contra Tróia, envolveu-o na pele de leão que sempre usava sobre os ombros, fazendo preces a Zeus para tornar aquele menino invulnerável. Zeus ouviu-lhe o pedido e assim Ájax ganhou a invulnerabilidade, à exceção da axila, do quadril e do ombro em que o herói carregava a aljava com suas flechas. Na parte final da guerra de Tróia, logo após à morte de Aquiles, o papel de Ájax tornou-se mais visível; diante disso ele se julgou com direito às armas do herói morto, que pela vontade de Têtis, mãe de Aquiles, deveriam ser dadas ao combatente grego mais temido pelos troianos por sua bravura. O outro pretendente às armas era Odisseus, e os chefes resolveram interrogar os prisioneiros troianos a esse respeito; estes, despeitados com Ájax por causa de sua contribuição decisiva para a vitória dos gregos, atribuíram o primeiro lugar em bravura a Odisseus, que por isso recebeu as armas. Amargurado com essa injustiça, Ájax enlouqueceu durante a noite anterior ao dia do julgamento, e massacrou os rebanhos destinados a alimentar os gregos, confundindo os animais com soldados inimigos. Na manhã seguinte, recuperando a razão ao sai do desvario em que o lançou Atena, suicida-se com seu gládio.
Alceste, a mais bela e piedosa das filhas de Pelias, rei de Iolco, casada com Ádmeto. Somente ela não participou do assassinato de seu pai, quando Medeia, usando sua astúcia e seus feitiços, provocou a morte de Pelias nas mãos de suas próprias filhas. Alceste era uma esposa tão boa e amava tanto o marido, que se ofereceu para morrer em seu lugar. Após sua morte Heracles comovido com sua prova de amor a Ádmeto, desceu ao inferno e a trouxe de volta ao mundo dos vivos. (Noutra visão, foi Persefone que igualmente comovida, tomou a decisão de ressuscitar Alceste e levá-la novamente a Admeto. Alceste leva o devotamento conjugal até o extremo de morrer em lugar de seu marido).
Dejanira, filha de Oineu, rei de Calidon, e de Altaia, e irmã de Melegro. Quando Heracles desceu ao inferno em busca de Cérbero, recebeu da alma de Melêagro um apelo para casar-se com Dejanira, sua irmã, que depois de sua morte ficara desamparada. De volta do inferno Heracles, querendo atender ao pedido de Melêagro, teve de lutar contra o deus rio Aqueloo, pois este pedira Dejanira em casamento. Após suas núpcias com Dejanira, Heracles deteve-se em Calidon durante algum tempo, e já teve dela um filho chamado Hilo. Mais tarde o casal deixou Calidon, e no caminho o centauro Nesso tentou violentar Dejanira à margem de um rio, mas Heracles feriu-o mortalmente; antes de morrer, porém, o centauro ofereceu a Dejanira, como se tratasse de um filtro de amor, um líquido preparado com o sangue de seus ferimentos. Chegando a Traquis, Heracles e Dejanira foram recebidos amistosamente por Cêix. Posteriormente Heracles apaixonou-se por Iole, e Dejanira, com ciúme e desejosa de reavivar o amor do herói por ela, mandou a Heracles um manto que impregnara com o liquido recebido de Nesso moribundo. Mal o manto entrou em contato com a pele de Heracles seu corpo começou a ser consumido por chamas que surgiram misteriosamente do manto e causaram a morte do herói no alto do monte Oita. Percebendo tarde demais que fora enganada por Nesso, Dejanira suicidou-se por amor de Héracles.
Narciso, um belo rapaz indiferente ao amor, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por ocasião do nascimento de Narciso seus pais perguntaram ao adivinho Tirésias qual seria o destino do menino. A resposta foi que teria uma longa vida se não visse a própria face. Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso quando ele chegou à idade adulta, mas o belo jovem não se interessou por nenhum delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformando com a indiferença de Narciso afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las. Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Nessa posição ele viu seu rosto refletido na água e se apaixonou por sua própria imagem. Descuidando-se de tudo mais ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. (Noutra versão, Narciso vivia em Tespias, nas imediações do monte Helicon. Um rapaz chamado Aminias apaixonou-se por ele, mas seu amor não foi correspondido. Desgostoso com a insistência de Aminias e querendo livrar-se dele, Narciso mandou-lhe de presente uma espada. Percebendo a intenção cruel de seu amado, Aminias suicidou-se com a espada defronte da casa de Narciso, implorando aos deuses em seus últimos instantes que o vingassem. Mais tarde, vendo seu rosto refletido na água de uma fonte, Narciso apaixonou-se por si mesmo, e no desespero de sua paixão impossível suicidou-se).
A história é longa...
Portugal planeja adotar Testamento Vital (Ayala Gurgel)

Aprendendo a Morrer com Mario Quintana (Erasmo Ruiz)


"Flashs" da Arte Tumular no Cemitério da Recoleta (Cristina Vieira)

me lembra uma passagem bíblica que diz "... um anjo do senhor te visitará..."
Essa escultura encerra esperanças... esperanças que muitos tem quando pensam no após a morte. mas o artista quis retratar outra coisa. o anjo abre a porta com com uma mão e com outra ele traz flores, a imagem no seu rosto é de tristeza. os anjos também lamentam a morte dessa pessoa. ele vem vistá-la com tristeza e o tumulo é negro simbolizando o luto.

A morte não é outro que nós mesmos (Castarlenas)

Comportamento suicida: sugestões para debate

O Homem e a Morte: Uma poesia de Manuel Bandeira (Erasmo Ruiz)

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